Minha Casa Minha Vida em Mogi das Cruzes chega à 4 mil unidades entregues para a faixa 1

Secretaria de Habitação Social e Regularização Fundiária

03 de outubro de 2016
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O prefeito Marco Bertaiolli recepcionou o governador Geraldo Alckmin na manhã desta sexta-feira (09/09) para prestigiar, ao lado do presidente nacional da Caixa Econômica Federal, Gilberto Magalhães Occhi e do secretário de Estado da Habitação, Rodrigo Garcia, a entrega de mais 600 unidades habitacionais do programa Minha Casa Minha Vida em Mogi das Cruzes. São os empreendimentos Apoema I e Apoema II, situados no Parque Olímpico, dois condomínios dotados de toda a infraestrutura básica, bem como equipamentos essenciais no entorno, que vão beneficiar diretamente quase 2.500 pessoas com a casa própria. Com mais esta entrega, Mogi das Cruzes completa 4 mil apartamentos já entregues para a faixa 1 do programa, na qual estão famílias com renda bruta mensal de até R$ 1.800,00. Além dos recursos do governo federal, por meio da Caixa Econômica Federal, os dois empreendimentos tiveram também aporte do Governo do Estado, por meio da Casa Paulista - agência de fomento que integra o "Morar Bem, Viver Melhor", da Secretaria de Estado da Habitação. "O Governo do Estado entra com este aporte para melhorar a qualidade dos apartamentos, em questões de acabamento e também a estrutura do condomínio como um todo. Dando uma volta pelo condomínio, é possível constatar essa qualidade, não só no interior dos apartamentos, como nas áreas comuns do prédio, com quadra poliesportiva, salão de festas, playground. Condomínio melhor que este por meio deste programa habitacional não existe", destacou Geraldo Alckmin. O governador lembrou ainda que, além dessas 600 unidades entregues hoje no Parque Olímpico, o Governo do Estado também está aportando financeiramente os 1.240 apartamentos em obras na avenida Kaoru Hiramatsu, que têm previsão de entrega até o final deste ano. "Em todo o Estado são aproximadamente 70 mil unidades em execução com aporte do Casa Paulista. Deste total, 1.240 estão em Mogi das Cruzes. Além das famílias contempladas, é importante destacar que essas obras estão gerando 120 mil empregos diretos no Estado", acrescentou. O presidente nacional da Caixa Econômica Federal, Gilberto Magalhães Occhi, também destacou a qualidade do condomínio e lembrou os contemplados sobre três importantes questões. "A primeira questão é a manutenção do condomínio, que agora é de responsabilidade de vocês. Organizem-se para que isso seja mantido. Cuidem do que é de vocês. A segunda questão são as parcelas, que vocês não podem deixar de pagar. Lembrem-se que elas se referem a uma porcentagem muito pequena do valor de mercado do apartamento e que qualquer aluguel com certeza sairia mais caro. A terceira, por fim, é o pedido para que vocês não vendam, não troquem, não aluguem e não passem o apartamento para frente, pois isso é proibido. Esta oportunidade que vocês estão tendo é única na vida. Não desperdicem", enfatizou. O prefeito Marco Bertaiolli fez o mesmo pedido aos contemplados, lembrando que a Caixa Econômica fiscaliza este tipo de ação e, identificada a irregularidade, a CEF retoma o apartamento. Ou seja, o contemplado pelo programa perde e quem comprou a unidade também perde. O chefe do Executivo pontuou ainda que, além de todos os equipamentos construídos nas imediações, a Secretaria Municipal de Transportes já iniciou os estudos para criar novas linhas do sistema de transporte coletivo municipal e/ou modificar os itinerários das existentes, de modo que elas atendam plenamente a nova demanda da avenida Prefeito Maurílio de Souza Leite Filho, tão logo as famílias começarem a se mudar. Pelos prazos legais de implantação de condomínio, as famílias poderão começar a se mudar a partir da próxima sexta-feira (16/09). Próximo ao Apoema I e Apoema II, a Prefeitura de Mogi das Cruzes já entregou duas unidades de educação infantil, o reservatório de água da Vila Pomar, o Ecoponto do Parque Olímpico, uma unidade do Centro Municipal de Apoio à Educação de Jovens e Adultos (Crescer), a recuperação da Via Perimetral, que faz esquina com a avenida Prefeito Maurílio de Souza Leite Filho, além da pavimentação da própria Maurílio, que foi entregue no ano de 2011. Além disso, muito próximo ao Apoema I está o Complexo Viário Júlio Simões, uma das maiores empreitadas já conduzidas pela Prefeitura de Mogi das Cruzes, que foi concluída em 2016 e promoveu uma completa transformação na região da bacia do Córrego dos Canudos, beneficiando 70 mil pessoas. Junto à abertura da avenida Júlio Simões veio uma ampla estrutura, composta por itens como pista de caminhada com piso podotátil, iluminação pública, gradis de proteção e ciclovia, a canalização e o saneamento dos 6 quilômetros do córrego e os equipamentos públicos voltados à prática de exercícios físicos e promoção da saúde pública, como três Academias da Terceira Idade (ATI) e um campo de areia. Outra obra também entregue nas imediações e que se interliga diretamente à avenida Júlio Simões é a urbanização da Vila Municipal. Os empreendimentos Apoema I e II são compostos por 15 blocos de 5 pavimentos cada. A área privativa é de 48,77m², divididos em 2 quartos, circulação, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes. O residencial é equipado com vagas de estacionamento, salão de festas e jogos, churrasqueira e área de lazer gramada, além de pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, energia elétrica e drenagem. Cada unidade do empreendimento está avaliada em R$ 95.880,43 mil. Pelas regras atuais do programa, as famílias pagarão parcelas mensais que oscilam entre R$ 80,00 e R$ 270,00. Quem tem renda de até R$ 800,00 pagará parcelas de R$ 80,00, exatamente 10% do total dos rendimentos. A porcentagem se mantém para as famílias com renda entre R$ 800,01 e R$ 1.200,00. Assim, os valores das parcelas oscilarão entre R$ 80,01 e R$ 120,00. Contemplados com renda de R$ 1.200,01 a R$ 1.800,00, por sua vez, pagarão o correspondente a 25% da renda familiar bruta mensal, menos um desconto aplicado pela Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 180,00, o que resultará em parcelas de R$ 120,00 a R$ 270,00/mês. Após a mudança das famílias, terá início o trabalho de pós-ocupação, que consiste na presença de assistentes sociais no empreendimento por um período de 6 meses, para dirimir quais dúvidas e orientar os moradores quanto às regras para a vida em condomínio. (LMS)