Campanha de Vacinação contra o Sarampo prossegue até 31 de agosto

Secretaria de Saúde

30 de julho de 2020
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A segunda etapa da Campanha Nacional de Sarampo prossegue até o dia 31 de agosto e, nesta fase, atende pessoas de 6 meses a 49 anos de idade. A dose está disponível em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8 às 16h30, e é importante comparecer munido da caderneta de vacinação e documento pessoal.

Para quem tem entre seis meses e 29 anos, a ação será de intensificação, ou seja, devem ser vacinadas todas as pessoas que ainda não possuem as doses indicadas no calendário de rotina. De seis meses a 11 meses, é preciso constar a dose zero e de um a 29 anos, duas doses aplicadas e registradas na caderneta.

Já para pessoas de 30 e 49 anos, a campanha será indiscriminada. Neste caso, todos devem tomar uma dose da vacina nesta campanha, independente de vacinações anteriores.

Não devem ser vacinados bebês menores de seis meses, mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, pessoas com doenças ou em tratamento que causem imunossupressão. Mulheres vacinadas devem prevenir gravidez pelo período de 30 dias. 

A vacina tríplice viral é aplicada de rotina nas crianças de 12 meses de idade em todas as unidades. Crianças a partir de 15 meses recebem a segunda dose com a vacina tetraviral, desde que já tenham recebido uma dose de tríplice viral, com intervalo mínimo de 30 dias.

“Nossa orientação é para que leve seu filho até uma unidade de saúde com a carteirinha para que um profissional habilitado verifique se há necessidade ou não de vacinação”, explica a chefe da Vigilância Epidemiológica, Lilian Peres Mendes. Adultos que possuem caderneta também devem levar ou, do contrário, basta documento de identidade.

A vacinação contra o sarampo segue o calendário normal para as outras faixas etárias. Para pessoas de até 29 anos a orientação é a mesma: duas doses comprovadas. Quem tem entre 30 e 59 anos precisa ter pelo menos uma dose da tríplice viral.

O  sarampo é uma doença viral aguda, infectocontagiosa, altamente transmissível e que pode apresentar complicações, principalmente em crianças e pessoas com imunidade comprometida. O contágio acontece por meio de secreções respiratórias. Os indivíduos expostos podem adquirir a infecção através de gotículas veiculadas por tosse ou espirro, por via aérea. 

Os sintomas que antecedem a doença têm geralmente duração de três a cinco dias e caracterizam-se por febre, mal-estar, coriza, conjuntivite, tosse e falta de apetite. Manchas vermelhas na pele iniciam-se na região atrás da orelha, espalhando-se para a face, pescoço, membros superiores, tronco e membros inferiores. A febre persiste com o aparecimento das manchas. O diagnóstico é clínico (médicos podem diagnosticar) e deve ser confirmado por exames de sangue.