Em horário ampliado, ecopontos recebem madeira, vidro e eletroeletrônicos

Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal

03 de julho de 2020
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Com a retomada do recolhimento de madeira nos ecopontos de Jundiapeba e do Parque Olímpico, ocorrida na quinta-feira (02/07), os esquipamentos voltam a receber todos os tipos de materiais para os quais foram projetados – além de funcionarem com horário ampliado e receberem também vidro e eletroeletrônicos no sistema de logística reversa, novidades incorporadas recentemente. Além disso, durante a pandemia, os ecopontos recebem os catadores da Cooperativa Cata Sampa, que realizam ali o trabalho de triagem e encaminhamento dos materiais recicláveis.

Além da madeira, os ecopontos recebem grande volume de resíduos de construção civil e demolição (entulho), poda de árvores, pneus, móveis velhos, colchões, pilhas, baterias, resíduos metálicos, óleo de cozinha usado, plásticos etc. As unidades atendem apenas os cidadãos, com limite de um metro cúbico por pessoa – as empresas são responsáveis pela destinação de seus resíduos. Em média, as três unidades recebem 400 toneladas de resíduos por mês.

Duas novidades foram incorporadas ao cotidiano dos ecopontos este ano. A primeira foi a implentação de um sistema diferenciado de coleta seletiva de vidros nas três unidades mogianas – Parque Olímpico, Jundiapeba e Jardim Armênia. Em cada um, foram instaladas duas caçambas: uma para garrafas e outra para vidros planos, espelhos e vidros laminados (de veículos). Uma empresa fica responsável pela colocação e retirada das caçambas e dá destinação final e reciclagem adequada para cada resíduo, sem custos para o município. A reciclagem do vidro poupa recursos naturais como a areia, que é extraída das várzeas e leitos dos rios, e deixa de produzir mais lixo nos aterros.

A segunda novidade foi o descarte de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. A iniciativa marcou o início da ampliação da política de logística reversa na cidade, por meio de parceria com a Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE). Os equipamentos que podem ser descartados são aparelhos de ar-condicionado, aspirador de pó, batedeira, ferro elétrico, fone de ouvido, liquidificador, máquina de costura, micro-ondas, purificador de água, televisão e torradeira, entre outros.

A iniciativa envolve também a Cata Sampa, cooperativa que atua na cidade e já é parceira da Prefeitura na coleta seletiva. A política municipal de logística reversa inclui os catadores como parte fundamental do processo. Além dos três ecopontos, a ideia é ampliar gradativamente os locais de coleta.

Uma das preocupações da Prefeitura de Mogi das Cruzes durante a pandemia do foi a garantia de amparo a entidades que atuam em parceria com o município. Na área de coleta seletiva, o contrato firmado entre a Administração e a Cata Sampa assegura aos 35 cooperados um ganho mensal fixo, que pode chegar a R$ 1,3 mil, mesmo com a suspensão temporária da separação de materiais na Usina de Triagem da Vila São Francisco, que passa atualmente por reforma. O objetivo é modernizar a estrutura e melhorar as condições de trabalho dos catadores.

Para garantir um melhor atendimento ao público, desde o dia 16 de maio os três ecopontos tiveram seu horário de funcionamento ampliado em duas horas. O atendimento agora é das 6h30 às 18h30, e não mais das 8h às 18h, como acontecia até então. O objetivo é aumentar a possibilidade de descarte de materiais recicláveis e, consequentemente, a coleta seletiva na cidade. (Marco Aurélio Sobreiro)


Endereços:


- Ecoponto Jardim Armênia: rua Júlio Perotti, 56
- Ecoponto Parque Olímpico: avenida Prefeito Maurílio de Souza Leite Filho, s/nº (esquina com a rua Archimedes Carlos Munford)
- Ecoponto Jundiapeba: rua Manoel Fernandes, 44 (esquina com a avenida João de Souza Franco)
- Os ecopontos abrem de domingo a domingo, incluindo feriados