Ilha Marabá terá apresentação do Plano da Mata Atlântica e exposição de biodiversidade nesta quarta

Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal

19 de novembro de 2019
Lançamento do Plano Municipal da Mata Atlântica será no dia 20 de novembro, na Ilha Marabá, que também receberá exposição sobre biodiversidade (Junior Lago/PMMC)

A Prefeitura de Mogi das Cruzes lançará nesta quarta-feira, dia 20 de novembro, o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA) - um dos instrumentos de planejamento e gestão que o município deve adotar para promover o desenvolvimento com sustentabilidade. O evento será realizado no Núcleo de Educação Ambiental Ilha Marabá, a partir das 9 horas, em reunião do Conselho Mogiano de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Comoma). No dia do lançamento haverá ainda a exposição “Biodiversidade da Mata Atlântica”, também na Ilha Marabá, com espécies coletadas pelo Curso de Biologia da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), parceira do projeto. A exposiçaõ poderá ser vista até sábado, dia 23, e é gratuita.

O Plano da Mata Atlântica foi desenvolvido pela Administração Municipal por meio de um convênio com a UMC, que cedeu pesquisadores, imagens de satélite e informações para desenvolvimento do estudo, em conjunto com equipe técnica da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. Instituído pelo artigo 38 da Lei da Mata Atlântica (11.428), o plano é um instrumento legal que direciona ação dos municípios na conservação e recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica.

"Mogi das Cruzes tem o seu território 100% dentro de área de Mata Atlântica e o processo de elaboração do estudo seguiu todo o roteiro para a elaboração dos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica proposto pelo Ministério do Meio Ambiente”, explica o secretário do Verde e Meio Ambiente, Daniel de Lima: “Este foi um importante trabalho executado por meio dessa parceria entre a UMC e a Prefeitura. É um importante instrumento de planejamento urbano, e a Administração agradece o apoio imprescindível da universidade, que cedeu informações, dados e sobretudo seus pesquisadores para desenvolver o trabalho”, completou.

Há diferenças entre as metodologias usadas pelo Plano Municipal da Mata Atlântica e estudos como o da SOS Mata Atlântica, que é mais abrangente. A resolução das imagens da SOS Mata Atlântica é de 30 metros, enquanto a do Plano Municipal é de apenas 50 centímetros, o que a torna mais precisa e individualizada para o município.

O Plano Municipal da Mata Atlântica servirá de orientação para as ações públicas e privadas, para a atuação de entidades acadêmicas e de pesquisa e para as organizações da sociedade, com vistas à conservação dos remanescentes de vegetação nativa e da biodiversidade existentes na Mata Atlântica, bem como a recuperação de áreas que foram degradadas dentro do território mogiano.

O diretor da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e coordenador geral do projeto, André Miragaia, ressalta a importância do plano como proposta de planejamento urbano: “Os estudos do plano já serviram de base para a inclusão da proposta do Corredor Ecológico no Plano Diretor de Mogi, acredito que seja a primeira vez que um município insere no seu Plano Diretor uma proposta tão avançada de proteção ambiental”, comenta. (Marco Aurélio Sobreiro)