Lançamento da pedra fundamental da Maternidade Municipal é adiado

Secretaria de Saúde

18 de outubro de 2019
A futura Maternidade Municipal contará com 51 leitos, dos quais 10 leitos de UTI Neonatal, 10 leitos de cuidados intermediários, entre outros espaços especializados

Em face da denúncia apresentada pelo prefeito Marcus Melo sobre o desvio de recursos por um funcionário público, que levou à formação de um processo administrativo interno e de uma investigação criminal por parte da Justiça - que já resultou na prisão preventiva do servidor - a Prefeitura de Mogi Cruzes informa que o lançamento das obras da Maternidade Municipal será reagendado para outra data próxima. A alteração desta data não trará prejuízo ao início ou ao andamento dos trabalhos.

A futura unidade irá dobrar a capacidade de atendimento do município para a realização de partos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e garantirá mais segurança, conforto e qualidade às gestantes e bebês. O projeto foi elaborado pela Secretaria de Planejamento e Urbanismo em parceria com a Secretaria de Saúde e entre os espaços previstos estão a segunda unidade do Programa Mãe Mogiana, Pronto Atendimento de Obstetrícia, Berçário com Cuidados Intermediários e Intensivos (UTI) e Banco de Leite.

No total, a Maternidade Municipal terá cerca de 8 mil m² distribuídos em sete pavimentos e contará com 51 leitos, dos quais 10 leitos de UTI Neonatal e 10 leitos de cuidados intermediários. A unidade contará, ainda, com leitos para gestantes, puérperas, leitos especializados no sistema canguru, leitos para gestantes de alto risco, além de quartos para atendimento antes e depois do parto.

O processo de licitação teve como vencedor o Consórcio CDG/Sahliah, que executará a obra no prazo de 30 meses com orçamento de R$ 35,1 milhões. A concorrência entre as empresas fez o custo da obra baixar em quase R$ 15 milhões diante do valor inicialmente estimado de R$ 50 milhões.

Mogi das Cruzes conta atualmente apenas com a Santa Casa para a realização de partos pelo sistema público e a unidade enfrenta constantes problemas de superlotação. Os problemas levaram à mobilização da Prefeitura que, em julho/2018, conseguiu a doação da área de 3 mil m2 na rua Francisco Affonso de Melo, onde funcionou o antigo Fórum Distrital de Braz Cubas.