Projeto-piloto de saneamento rural em Mogi das Cruzes começa a virar referência

Serviço Municipal de Águas e Esgotos

08 de outubro de 2021
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O projeto-piloto Mogi Mais Água, que propõe alternativas de esgotamento sanitário para a área rural com a instalação de miniestações de tratamento de esgoto e biodigestores em propriedades rurais no bairro do Cocuera, concluído em agosto, já começa a ser referência para outras cidades. Nesta sexta-feira (08/10), um grupo de gestores de Ribeirão Pires, município da região do Grande ABC, visitou algumas das instalações para conhecer a proposta.

O projeto foi desenvolvido pela Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, com apoio técnico do Instituto Trata Brasil e do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae),

O trabalho também conta com a parceria da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS), Organização Não-Governamental The Nature Conservancy, Associação dos Agricultores do Cocuera e as empresas Vecchi Ambiental e Acqualimp.

De Ribeirão Pires, vieram a Mogi a secretária de Meio Ambiente, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Andreza Araújo; a diretora de Gestão Ambiental, Karin Kelly, e o diretor de Aprovação e Licenciamento Ambiental, Álvaro Vasconcelos.

Eles foram recebidos por Cristiano Von Steinkirch de Oliveira, engenheiro ambiental do Semae, e pelo engenheiro agrônomo João Paulo Rodrigues Alves Pereira, diretor de Agronegócio da Secretaria de Agricultura de Mogi das Cruzes, que explicaram o funcionamento do sistema.

Escolhida entre os parceiros, o projeto Mogi Mais água recebeu a tecnologia “GOTA” da empresa Vecchi Ambiental, amparada inicialmente com recursos financeiros da Braskem, cujo biodigestor faz o tratamento dos esgotos para pequenas populações, assim como os biodigestores da empresa Acqualimp.

O projeto-piloto contempla a instalação de 11 equipamentos para tratamento de esgoto, entre miniestações de esgoto rurais e biodigestores.

O projeto foi concluído em agosto com os equipamentos devidamente instalados e em operação, e com a realização de análises laboratoriais que mostram resultados positivos.

Para a cidade, o projeto beneficiou a proteção ambiental, a recomposição e manejo de vegetação natural em áreas de manancial e a manutenção das nascentes, preservando os recursos hídricos para o município de Mogi das Cruzes e outras cidades vizinhas, visto que a água alimentará outras regiões.