Tanque de geocálcio dará mais autonomia no processo de tratamento de água

Serviço Municipal de Águas e Esgotos

28 de maio de 2020
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O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) instalou, nesta quinta-feira (28/05), um segundo tanque de geocálcio (hidróxido de cálcio), produto alcalinizante utilizado no tratamento da água. Com capacidade de 50 mil litros, a unidade possibilitará à autarquia armazenar o dobro da substância, o que dará mais autonomia no processo de tratamento.

“Com isso, teremos uma reserva operacional maior, o que nos dará mais independência com relação a fatores externos que possam atrapalhar o fornecimento do produto”, explica o encarregado do setor de Produção de Água da Estação de Tratamento Centro, Flávio Alessandro de Oliveira.

O encarregado usa como exemplo de “fatores externos” a greve dos caminhoneiros de 2018, que chegou a afetar o estoque de produtos essenciais a companhias de saneamento. “Da mesma forma, qualquer problema nos fornecedores podem atrasar a entrega, por isso a importância de ampliarmos a autonomia”, completa.

Outra vantagem é que o segundo tanque facilitará as manutenções, pois quando uma unidade estiver parada para eventuais reparos, a outra poderá seguir em funcionamento, sem interrupções no tratamento da água.

O geocálcio, explica Oliveira, é um produto de melhor qualidade para a purificação da água, pois não deixa resíduos ou contaminantes. “Nossos tanques também são equipados com misturadores, que de tempos em tempos, de acordo com a regulagem, deixa o produto homogêneo e em melhores condições de utilização.”

Qualidade
Para manter a qualidade da água consumida pela população de Mogi das Cruzes, o Semae realiza uma média de 9 mil análises mensais. Estes procedimentos ocorrem nas estações de tratamento Centro e Leste, no Socorro, e também na rede de distribuição (que abrange todos os bairros), o que garante um produto livre de contaminação e dentro dos parâmetros estabelecidos pela legislação federal.

A autarquia mogiana (assim como outras companhias de saneamento do País) segue os parâmetros da Portaria de Consolidação nº 5, do Ministério da Saúde, que define os procedimentos de garantia da qualidade da água para o consumo humano.

Da conta que é enviada aos consumidores, constam os parâmetros de qualidade analisados pela autarquia. Também é possível acompanhar os relatórios mensais que são disponibilizados no Portal da Transparência, no endereço http://www.transparenciasemae.pmmc.com.br/analise-de-qualidade-da-agua, com dados sobre cloro, turbidez e cor, entre outros, conforme exigido pela legislação. (Julio Nogueira)