Mais de 26 mil máscaras são confeccionadas por costureiras ligadas ao Fundo Social

Fundo Social

20 de maio de 2020
As máscaras são distribuídas principalmente para profissionais da Saúde, porém também houve ação pontual, de entrega gratuita para a população

Desde o início da pandemia gerada pelo novo coronavírus e a decretação de quarentena, mais de 26 mil máscaras de proteção facial já foram produzidas pelas costureiras ligadas ao curso de corte e costura do Fundo Social de Mogi das Cruzes. O material é confeccionado na Escola de Empreendedorismo e Inovação e distribuído gratuitamente, com foco nos profissionais da área da Saúde. 

A iniciativa foi tomada antes mesmo da determinação geral para que todos utilizem máscaras, a princípio com o objetivo de suprir a carência do equipamento no mercado. Com a mudança na orientação e a exigência para que as pessoas só saiam de casa com a devida proteção, o trabalho teve continuidade e foi feita inclusive uma ação pontual de entrega dos itens produzidos para a comunidade, mais especificamente para usuários do transporte coletivo municipal. 

A atividade é desenvolvida em cumprimento às orientações sanitárias e segue também requisitos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no contexto da emergência de saúde pública internacional, relacionada ao SARS-CoV-2 (novo coronavírus).

As entregas vêm sendo feitas sequencialmente ao longo das últimas semanas. Nesta quarta-feira (20/05), mais uma leva de 5.100 unidades foi entregue, o que fez com que o total de itens produzidos e distribuídos chegasse ao número exato de 26.743. 

Esta é apenas uma das frentes de atuação do Fundo Social de Mogi das Cruzes e dos voluntários ligados ao órgão e ao programa Família Solidária. As mesmas costureiras também têm se dedicado à confecção de aventais, que servem como complemento à paramentação necessária para aqueles que atuam na linha de frente, em hospitais e unidades de saúde. 

Além disso, os voluntários se dedicaram à montagem de kits de alimentação, que foram distribuídos emergencialmente à população em situação de vulnerabilidade e também prestam apoio a pessoas assistidas por entidades sociais, em especial idosos, que ficaram impossibilitados de sair para atividades essenciais, como compras em mercados, por integrarem grupo de risco.