Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase é comemorado neste domingo, dia 28

Secretaria de Saúde

24 de janeiro de 2018
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Celebrado no último domingo de janeiro, o Dia Mundial e Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníase reforça o compromisso de controlar a doença, promover o diagnóstico e o tratamento corretos, além de difundir informações e desfazer preconceitos. Neste ano, o tema da campanha é “Todos contra a Hanseníase”.

Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase pode se manifestar de 2 a 10 anos depois do contágio. O primeiro sintoma é o surgimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas no corpo, com diminuição ou perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. Mas existem outros sinais como a presença de caroços e inchaços no corpo e de áreas com diminuição de pelo e do suor.

Na constatação desses sinais, o paciente deve procurar uma unidade de saúde ou diretamente o Programa de Controle a Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde para solicitar uma avaliação e exames diagnósticos. Quanto mais cedo a doença for descoberta para início do tratamento, menor a chance do paciente sofrer sequelas. 

Atualmente, o Programa conta com 10 pacientes em tratamento, dos quais nove foram casos descobertos ao longo de 2017. No total, há 908 pacientes cadastrados.

Mogi das Cruzes ainda concentra casos de hanseníase porque, na década de 30, foi implantado no Distrito de Jundiapeba, onde hoje funciona o Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, o antigo Asilo Colônia Santo Ângelo. Lá, os portadores de hanseníase viviam isolados. Embora a hanseníase não seja uma doença hereditária, ela é transmitida pelo ar através do contato prolongado com uma pessoa contaminada. Atualmente, não existe necessidade de isolamento porque, iniciado o tratamento, a transmissão não ocorre mais.

O Programa de Controle a Hanseníase funciona na Unidade de Atendimento aos Programas de Saúde (UAPS 1), que fica na rua Rui Barbosa, nº 174, Jardim Santista. Informações pelo telefone 4735-2336.