Mogianos podem apresentar sugestões para o Plano Municipal da Mata Atlântica até dia 28

Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal

06 de fevereiro de 2020
Serra do Itapeti, um dos patrimônios naturais de Mogi das Cruzes: área faz parte do Programa de Educação Ambiental (Divulgação/PMMC)

Os mogianos podem apresentar sugestões para o Plano Municipal da Mata Atlântica (PMMA), que está disponível no site da Prefeitura de Mogi das Cruzes para ser lido e analisado (clique aqui para ter acesso à página com o material). A consulta pública do plano vai até o dia 28 de fevereiro de 2020 e é uma oportunidade para a população conhecer a proposta e apresentar sugestões.

Apresentado no dia 20 de novembro, na Ilha Marabá, o plano oferece um diagnóstico detalhado da realidade ambiental do município e traz informações que auxiliam a Administração Municipal e planejar e implementar ações práticas na área. Uma reunião do Conselho Mogiano de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Comoma) analisará todas as sugestões e fará a votação do documento.

O plano é um instrumento legal que direciona a ação dos municípios na conservação e recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica, previsto pelo artigo 38 da Lei da Mata Atlântica (11.428/06). O evento de lançamento, na Ilha Marabá, recebeu um bom público, com estudantes, professores, ambientalistas e autoridades. A Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) foi parceira na elaboração do estudo, que traz números, gráficos e imagens da realidade ambiental.

A apresentação do plano ocorreu durante uma reunião ordinária do Comoma e mostrou um diagnóstico amplo e bem elaborado sobre a realidade ambiental de Mogi das Cruzes, com uma série de dados inéditos para o trabalho de gestão na área. Entre outras contribuições, o estudo desenvolveu um Mapa de Calor do município, segundo a cobertura arbórea da cidade. Regiões com mais árvores possuem temperaturas menores, enquanto áreas com menos árvores são mais quentes. A temperatura pode variar em até 14 graus, de acordo com a realidade.

As informações já têm auxiliado a Prefeitura a realizar ações de plantio de árvores, priorizando as regiões com menor cobertura verde. O Parque da Cidade, por exemplo, já aparece como um ponto verde (mais frio) na mancha urbana da cidade. Este é um resultado direto da arborização na região. O parque chega a ter 6 graus a menos do que seu entorno. (Marco Aurélio Sobreiro)