Plano de Água e Esgoto passa por última consulta pública antes de seguir para Câmara

Serviço Municipal de Águas e Esgotos

22 de setembro de 2017
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O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) realizou, na noite de quinta-feira (21/09), a última consulta pública para apresentação da versão preliminar do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (PMAE). O documento atualiza e unifica os planos diretores vigentes de Esgoto (2010) e de Água (2011) e prevê investimentos de R$ 1,49 bilhão, ao longo de 30 anos, para universalizar os serviços de água e esgoto na cidade. O próximo passo é encaminhar o projeto de lei à Câmara Municipal para análise e votação dos vereadores. A maior parte dos recursos previstos (R$ 855 milhões) é para investimentos considerados de curto prazo (em até dez anos).

O diretor-geral da autarquia, Paulo Beono Jr., explicou as principais metas de investimentos e esclareceu as dúvidas dos participantes.

A previsão de investimentos necessários apontada no plano se divide em R$ 654,26 milhões para Sistemas de Abastecimento de Água e R$ 837,49 milhões para Esgotamento Sanitário.

Segundo Beono, somente com recursos próprios do Semae os valores são inviáveis. “Faremos um estudo de viabilidade econômica e financeira para decidir tecnicamente se buscaremos recursos externos ou se manteremos apenas com financiamentos e repasses de outras esferas de governo. Mas esta decisão será tomada em conjunto com a sociedade.”

O PMAE é um levantamento minucioso realizado pelo Semae, por meio de uma empresa especializada, e que prevê um cronograma de obras e investimentos, em função da projeção de crescimento populacional e da própria malha urbana da cidade.

Entre as metas estão a melhoria do controle operacional do sistema de água, redução do índice de perdas, garantia do abastecimento de água para a população com o mínimo de interrupção, aumento do volume de esgoto tratado e implantação de sistemas de saneamento para os núcleos urbanos isolados.

Atualmente, em Mogi das Cruzes, 98% da área urbana são atendidos por abastecimento de água. Quanto ao esgoto, os índices avançaram, nos últimos anos, de 78% de coleta e apenas 5% de tratamento para os 95% de coleta e 61% de tratamento. (Julio Nogueira)