Reforma modernizará estação elevatória de esgotos em Jundiapeba
Serviço Municipal de Águas e Esgotos
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) iniciou as obras de reforma e modernização da Estação Elevatória de Esgoto Indonésia. A unidade, que é a principal estação de bombeamento de esgotos de Jundiapeba, passa por readequações estruturais, obras civis e melhorias nos sistemas elétrico, hidráulico e mecânico. O investimento total, incluindo a construção de rede de recalque e muro de gabião, é de cerca de R$ 4,3 milhões. O prefeito Marcus Melo e o diretor-geral da autarquia, Glauco Luiz Silva, vistoriaram os trabalhos na manhã desta quinta-feira (09/07).
A reforma ampliará em quase três vezes a capacidade de bombeamento de esgoto: a vazão média passará dos atuais 50 litros por segundo para 140 litros por segundo, com capacidade máxima para até 270 litros por segundo.
“Estamos realizando o maior investimento de saneamento da história de Jundiapeba. Além da ampliação e modernização da Estação Elevatória da rua Indonésia, estamos implantando 15 quilômetros de redes de esgoto”, disse o prefeito.
“O melhor de tudo isso é que depois das obras de esgoto, vamos dar início à pavimentação das ruas beneficiadas com a rede. Jundiapeba ainda tem muitas vias de terra. O asfalto e a rede de esgoto vão melhorar muito qualidade de vida, trazer mais conforto e dignidade para os moradores”, conclui Melo.
Como já adotado em outras três elevatórias modernizadas (Dolores de Aquino, em Jundiapeba; Bambuzal, no Conjunto Toyama 2, e Oceania, no Jardim Aeroporto 2), o Semae passará a utilizar, na Indonésia, uma tecnologia inovadora para o bombeamento de efluentes, com bombas que ficam na superfície, facilitando a operação e a manutenção e melhorando as condições de salubridade e segurança.
Também será instalado um triturador para evitar que materiais sólidos lançados na rede comprometam a operação, eliminando o lixo e partículas que poderiam interferir no funcionamento das bombas. As partículas são os materiais jogados de forma irregular no sistema de esgoto.
É comum as equipes responsáveis pela manutenção da rede retirarem das tubulações vários detritos como gordura solidificada, pedaços de madeira e de colchão, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto. O triturador é também uma alternativa à grade de retenção que tem de ser limpa constantemente para retirada de resíduos.
As estações elevatórias são estruturas importantes dentro do sistema de esgotamento sanitário. Elas fazem o bombeamento de esgoto de redes profundas para um nível mais alto. Já a linha de recalque é a tubulação que conduz os efluentes da elevatória até um ponto a partir do qual possa seguir por gravidade até uma unidade de tratamento.
Além da reforma e modernização da estação, a autarquia também construirá no local um muro de proteção contra erosões para a tubulação que fará o encaminhamento do esgoto para tratamento. A estrutura será de gabião (malha de aço preenchida com pedras). O Semae já concluiu a primeira etapa e fase final será licitada, num investimento previsto de R$ 409 mil.
Saneamento em Jundiapeba
A Prefeitura e o Semae também estão investindo R$ 9,5 milhões (recursos do Governo Federal) em esgotamento sanitário em Jundiapeba e Nova Jundiapeba. As obras estão em fase inicial e incluem a construção de uma estação elevatória, 15 quilômetros de redes, 1.760 metros de coletor-tronco e 1.240 metros de linha de recalque (bombeamento).
O projeto representará um aumento de 6,9% no volume de esgoto tratado na cidade, passando dos atuais 61% para 67,9%. Especificamente em Jundiapeba e Nova Jundiapeba, o índice será superior a 90%, tanto coleta quanto tratamento. A previsão é concluir os trabalhos em 2021.
Ainda em Jundiapeba, a Prefeitura e o Semae investem no Sistema de Abastecimento de Água com a construção de um reservatório de 7 milhões de litros. A obra faz parte de um pacote de investimentos que inclui a Vila Oroxó, onde a Prefeitura instalou duas unidades de reservação, com capacidade para 2 milhões de litros cada. Os complexos atenderão, juntos, 61 mil pessoas.
O investimento na primeira e segunda etapas é de R$ 9,8 milhões, sendo R$ 7,6 milhões nos reservatórios (R$ 4,1 milhões no Oroxó e R$ 3,5 milhões em Jundiapeba) e R$ 2,2 milhões para a construção das bases. (Julio Nogueira)
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