Cempre Benedito apresenta trabalhos de alunos em Feira do Conhecimento

Secretaria de Educação

24 de novembro de 2022
A cultura africana e suas contribuições para a cultura brasileira também foi tema da feira. (Divulgação/PMMC)

Arte, dança, meio ambiente, ciências e desigualdade racial foram alguns dos temas presentes na Feira do Conhecimento, realizada nesta quarta-feira (23/11) nos períodos da manhã e tarde no Cempre Benedito Ferreira Lopes, na Vila Lavínia. Os alunos apresentaram as atividades desenvolvidas ao longo do ano e impressionaram pais e educadores com a apresentação dos trabalhos.

“Ficamos dois anos sem receber a comunidade na escola devido à pandemia e desde o começo deste ano, a gente estava pensando na feira. Recebemos muitos familiares que vieram prestigiar o trabalho dos alunos”, disse a diretora do Cempre, Débora Soares Alves Teixeira. A unidade escolar é a única da rede municipal que atende alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. 

Os alunos foram os protagonistas da feira e montaram as exposições com a orientação dos professores. Rafaela da Silva Veronico, 13 anos, aluna do 7º ano, apresentou um trabalho sobre os invertebrados. “Foi a primeira vez que apresentei, foi muito boa essa experiência”, disse. A irmã da aluna, Mariana da Silva Veronico, 15 anos, estava orgulhosa. “Achei muito legal. Gostei do desenvolvimento da matéria que eles apresentaram”, disse.

Após pesquisas em jornais e revistas impressas, os alunos do 6º ano elaboraram suas próprias publicações com tema do racismo a partir do trabalho realizado na disciplina de Língua Portuguesa com a professora Daiana Aparecida de Castilho. “Cada turma escolheu o nome de seu jornal, fez o layout, discutiram a cor. Foi muito participativo. Foi um trabalho maravilhoso”, disse a professora. Os vídeos das entrevistas e receitas publicadas podem ser acessados por meio de um QR Code no material impresso.

Além das atividades desenvolvidas ao longo do ano, foram apresentadas atividades inspiradas no Centenário da Semana da Arte Moderna, celebrado neste ano. Os estudantes trouxeram a arte em diferentes formas, incluindo as oficinas do Programa Escola de Tempo Integral. “Os pais conheceram um pouco mais das oficinas. É uma integração com tudo o que está fazendo no regular e a gente vai complementando no integral”, explicou a coordenadora das oficinas culturais, Andreia Correia.

Na área cultural foram abordadas as matrizes africanas em uma apresentação que reuniu teatro, música e dança. A arte popular também foi destaque com a exposição de diferentes tipos de artesanato. As oficinas esportivas trouxeram as artes márcias e informações e curiosidades sobre as Olimpíadas. A questão ambiental também teve espaço com a união das oficinas de meio ambiente e STEAM apresentando as diferenças entre um bioma preservado e outro degradado.