Secretaria de Segurança
A Secretaria Municipal de Segurança notificou 26 estabelecimentos e paralisou as atividades de oito locais por desrespeito às restrições para o enfrentamento da pandemia de Covid-19 entre a noite de sexta-feira (05/03) e este domingo (07/03). A ação contou com o trabalho das equipes do Departamento de Fiscalização de Posturas e da Guarda Municipal, com apoio da Polícia Militar.
Neste período, a Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp) recebeu 506 chamados pelo telefone 153. Durante os atendimentos, também foram registradas 82 orientações e uma autuação por desrespeito à Lei do Silêncio, que ocorreu no distrito de Taiaçupeba.
As equipes também paralisaram uma festa no distrito de Jundiapeba e receberam outras duas denúncias de festas em sítios, mas que não se confirmaram.
Por outro lado, o trabalho realizado pelo Departamento de Fiscalização de Posturas verificou que a grande maioria dos estabelecimentos comerciais obedeceu às regras de restrição previstas na Fase Vermelha do Plano São Paulo. Desde a última quarta-feira (03/03), Mogi das Cruzes já está adotando o regramento mais restritivo.
Durante todo o final de semana, as equipes de segurança também monitoraram locais com risco de ocorrência de aglomerações e dos chamados pancadões. Foram acompanhados regiões como o Parque Monte Líbano, o Parque Olímpico, o Mogilar, os distritos de Jundiapeba e de Cezar de Souza.
As medidas de restrição buscam diminuir a circulação de pessoas e as aglomerações, freando a disseminação do coronavírus entre a população. O Brasil vive uma fase crítica na pandemia, com aumento no número de casos confirmados, internações e mortes. Ao mesmo tempo, a ocupação de leitos de enfermaria e de unidades de terapia intensiva está muito grande e chegam próximo a 100%, como no caso de Mogi das Cruzes.
Durante esta fase de maior restrição, apenas os serviços essenciais podem funcionar, como estabelecimentos de saúde, mercados, farmácias, postos de combustível, padarias e serviços de alimentação em drive-thru ou retirada. Bares, serviços de alimentação com consumo local, adegas e tabacarias estão entre os estabelecimentos que não podem funcionar.
A população também pode colaborar com este trabalho por meio de denúncias, que podem ser feitas pelo telefone 153, da Ciemp.