Fundo Social recebe 800 peças de artesanato e 172 brinquedos confeccionados por alunos da UNICAFISIO

Fundo Social

08 de dezembro de 2025
Maira Cusatis, presidente do Fundo Social de Mogi, recebe doações de peças de artesanato produzidas pelas alunas da UNICAFISIO (Divulgação - PMMC)

A presidente do Fundo Social de Mogi das Cruzes, Maira Cusatis, recebeu nesta sexta-feira (05/12) uma doação especial realizada pelas alunas da UNICAFISIO, do Rodeio. Ao todo, foram entregues 800 peças de artesanato e 172 brinquedos de pano, todos confeccionados pelas idosas atendidas pela Unidade de Fisioterapia e Reabilitação.

Maira Cusatis visitou a estrutura, conversou com as alunas e conheceu de perto o trabalho desenvolvido. A UNICAFISIO mantém parceria contínua com o Fundo Social, realizando entregas semestrais de peças artesanais e apoiando campanhas e ações.

A presidente do Fundo Social destacou o impacto social da iniciativa.
“É emocionante ver o talento, o carinho e a dedicação. Cada peça entregue carrega amor e propósito. Essa parceria fortalece o cuidado com nossos idosos e transforma solidariedade em ação concreta para quem mais precisa”, avalia Maira.

A coordenadora da unidade, Joelma Arnold, explica que o espaço é voltado ao atendimento de idosos acima de 60 anos, com foco na reabilitação e promoção da saúde por meio de atividades diversificadas.

“A escola de artesanato é uma parceria importante para a reabilitação motora fina dos idosos. Semestralmente, eles produzem diferentes peças e brinquedos, destinados ao Fundo Social. Essa iniciativa motiva os idosos, pois eles sabem que seu trabalho leva amor e ajuda a quem precisa. O projeto ressalta a capacidade, independência e o valor social dos idosos, demonstrando que eles são capazes de realizar tarefas significativas”, afirma Joelma.

Há nove anos à frente das oficinas de crochê, tricô, bordado, teares, pintura e técnicas com materiais recicláveis, a artesã Solange Cardoso reforça o impacto emocional, terapêutico e social do artesanato. “Muitos participantes chegam apenas para socializar, mas descobrem capacidades que nem imaginavam ter. Em 30 ou 40 dias, tornam-se artesãos proficientes. O artesanato também gera renda extra e o prazer de presentear com peças feitas à mão. Eles se dedicam muito, alguns participam de três a quatro aulas por dia. O programa combate o isolamento e a discriminação que muitos idosos sofrem, inclusive dentro das próprias famílias. Aqui, eles encontram atenção, cuidado e um espaço onde podem repetir suas histórias sem serem julgados”, conta Solange, que também é idosa e destaca a conexão profunda que cria com os participantes.

Entre as alunas que contribuíram para a produção das peças está Celina Querubim, que há quase nove anos frequenta as atividades da unidade. "Eu me sinto muito bem aqui e gosto do que faço. Às vezes me atrapalho no começo, mas depois me acostumo e tudo sai certinho. O artesanato me motiva e me alegra. Gosto das minhas amigas, do professor, de todo mundo. Meu lugar é aqui. Entro e já fico feliz”, afirma Celina, que diz levar essa alegria também para sua vida e viagens, outra paixão que gosta de compartilhar.