Mogi adota medidas de bloqueio para conter o avanço do sarampo

Secretaria de Saúde

08 de agosto de 2019
Mogi das Cruzes adota medidas para conter o avanço do sarampo na cidade (foto: Arquivo/PMMC)

A Secretaria Municipal de Saúde está trabalhando para conter o avanço do sarampo em Mogi das Cruzes. Em todos os casos suspeitos, as equipes realizam o bloqueio vacinal, que é a busca das pessoas que tiveram contato com o paciente, em casa, escola ou trabalho, para indicar ou realizar o reforço da vacinação. Até o momento, o município recebeu 37 notificações suspeitas, das quais sete casos foram confirmados, três foram descartados e 27 aguardam resultados de exames.

Em todas as unidades de saúde, é possível realizar a vacinação de rotina para atualização de cadernetas de vacinação, conforme orientações do Ministério da Saúde. “Estamos em contato permanente com o Governo Estadual e também com o Ministério da Saúde solicitando reforço no nosso abastecimento de vacinas para que possamos garantir a proteção necessária aos nossos munícipes”, informa o secretário municipal de Saúde, Francisco Bezerra.

A vacina indicada é a tríplice viral, que está prevista no Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, e é aplicada aos 12 meses de idade, com reforço aos 15 meses. A dose garante imunização contra sarampo, rubéola e caxumba. Crianças, adolescentes e jovens adultos com idade entre 1 e 29 anos devem ter duas doses da vacina. Quem tem entre 30 e 59 anos precisa ter, pelo menos, uma dose comprovada.

O sarampo é uma doença infecciosa, transmissível e extremamente contagiosa, podendo se tornar grave especialmente em crianças e adultos jovens. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, por meio de secreções respiratórias, e os principais sintomas são febre alta (acima de 38,5º) e manchas vermelhas pelo corpo (com início na face e atrás das orelhas), acompanhadas de tosse, coriza ou conjuntivite.

A forma mais eficaz de prevenir o sarampo é a vacina, mas é importante lembrar que a dose é contraindicada para gestantes e imunodeprimidos, como pessoas submetidas a tratamento de leucemia e pacientes oncológicos. Em caso de dúvida, procure uma unidade de saúde ou entre em contato com a Vigilância Epidemiológica pelo telefone 4798-6768.