Secretaria de Agricultura e Segurança Alimentar
A Secretaria Municipal de Agricultura e Segurança Alimentar de Mogi das Cruzes marcou presença na Semana da Nutrição, realizada entre os dias 22 e 24, desta semana, pelo Centro Universitário Braz Cubas. Sob o tema "Nutrição em Movimento", o evento contou com palestras e ações para estudantes e profissionais de saúde.
O secretário de Agricultura e Segurança Alimentar, Renato Abdo, ministrou a palestra “Segurança Alimentar versus Segurança do Alimento”, abordando as ações da Secretaria, promoção da qualidade, disponibilidade e segurança dos alimentos ofertados à população.
De acordo com Abdo, a Segurança Alimentar atua em duas frentes: a operação comercial, por meio do Mercado Municipal do Produtor, Mercado Municipal e feiras públicas, e a política pública de abastecimento, com programas como o PMAA – Programa Mogiano de Aquisição de Alimentos e o PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar. “A Segurança Alimentar é a garantia de acesso físico, social e econômico a alimentos em quantidade e qualidade
suficientes. Já a Segurança do Alimento trata da inocuidade e qualidade sanitária, livre de contaminações físicas, químicas e biológicas”, completou ele informando que, com a retomada do projeto “Mogi É Agro”, a atual administração municipal está aplicando a tecnologia a favor da qualidade e seguridade dos alimentos.
“Estamos desenvolvendo novos sistemas e programas de dados que permitem acessar o mapeamento completo das áreas de produção, zonas de preservação, tipos de propriedades e ocupação do solo de Mogi das Cruzes. Dessa forma conseguimos entender a origem da legalidade e condições de tráfego para escoamento dos produtos”, explicou Abdo. “Além disso, temos um outro dispositivo, já em desenvolvimento, que, permitirá, com mais alguns cliques, obter a quantidade e variedade de produtos descarregados no Mercado do Produtor “Minor Harada. Em suma, são os cuidados com o alimento, desde o plantio, transporte como a comercialização, que é feita com a padronização do atendimento nas feiras e varejões”, completou.
Outro ponto de destaque na palestra foi a necessidade de ampliar o consumo de frutas e hortaliças. De acordo com ele, o Brasil ainda está abaixo das recomendações da OMS e da FAO, que orientam a ingestão mínima de 400 gramas/dia por pessoa. “Estimular o consumo saudável e apoiar os produtores locais é fundamental para reverter esse cenário e melhorar a qualidade de vida da população”, acrescentou.