Secretaria de Segurança
O aplicativo SOS Mulher Mogiana, lançado pela prefeita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli, em agosto, ajudou a preservar a vida de uma moradora do Jardim Margarida e a deter um homem que descumpriu uma medida protetiva estabelecida pela Justiça.
Na manhã de quarta-feira (05/11), uma mulher acionou o aplicativo, que, automaticamente, enviou um aviso ao Centro de Operações Integradas (COI). Uma equipe da Guarda Civil Municipal foi até lá, deu o apoio à vítima e, em seguida, saiu em patrulhamento para localizar o suspeito.
A mulher relatou aos guardas que o homem estava próximo à sua casa, fazendo ameaças a ela e, ao perceber a chegada da viatura, fugiu.
Os GCMs seguiram em diligência pelo bairro e, ao passarem pela rua Dalila, encontraram o suspeito, que seguia de volta para a residência da vítima.
Eles o abordaram e, ao consultarem seus dados pessoais, constataram que se tratava do homem indicado pela moradora. Como ele descumpriu a medida protetiva, ultrapassando os limites estabelecidos pela Justiça, foi conduzido pelos guardas à Central de Polícia Judiciária, onde permaneceu preso.
“O aplicativo SOS Mulher Mogiana é mais uma ferramenta criada na cidade de Mogi das Cruzes para garantir a segurança das mulheres. Hoje, mais de 100 mulheres estão cadastradas, mas todas que têm medidas protetivas têm direito”, explicou o prefeito em exercício, Téo Cusatis.
SOS Mulher Mogiana
O aplicativo SOS Mulher Mogiana é uma iniciativa da Prefeitura de Mogi das Cruzes criada para ampliar a proteção às vítimas de violência doméstica. A plataforma é direcionada exclusivamente para que mulheres com medidas protetivas possam acionar socorro imediato em casos de urgência. Atualmente, 281 mulheres mogianas vivem com medida protetiva. Destas, 115 fizeram o cadastro no app.
O aplicativo, acessível e de acionamento discreto, envia um sinal de socorro para o COI, que libera a viatura mais próxima ao local da vítima, utilizando o georreferenciamento para identificar a localização e garantir atendimento no menor prazo possível.
A Patrulha Maria da Penha já realiza o acompanhamento das vítimas, por meio de rondas com contato pessoal, ligações e mensagens de Whatsapp.