Em janeiro, Mogi das Cruzes registra recorde de chuvas dos últimos 16 anos

Secretaria de Segurança

31 de janeiro de 2022
Equipes da Defesa Civil de Mogi das Cruzes estão percorrendo os locais que tiveram problemas com as chuvas e fazendo o monitoramento de áreas de risco (Divulgação)

Janeiro de 2022 foi o mês mais chuvoso em Mogi das Cruzes nos últimos 16 anos, de acordo com levantamentos realizados pela Prefeitura, por meio do Departamento de Defesa Civil. O município acumulou 491,2 milímetros de chuva, de acordo com medição diária realizada na estrutura do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), na Ponte Grande. Somente neste final de semana, foram 201,5 milímetros.

O grande volume de chuvas registrado neste final de semana elevou o nível do rio Tietê, que chegou a 3,85 metros, na medição desta segunda-feira (31/01). Com isso,  houve o extravasamento da calha e ruas dos bairros do Mogilar, Ponte Grande, Jardim Maricá e Vila Industrial foram atingidas pelas águas.

A Defesa Civil mantém o monitoramento da área próxima ao rio Tietê, dentro das ações da Operação Verão. Além disso, a Secretaria Municipal de Assistência Social monitora a situação e fará o atendimento aos moradores, caso seja necessário. Na vistoria realizada nesta segunda-feira, o nível da água nas ruas já estava diminuindo.

Após o término do acúmulo de água nos pontos atingidos, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana realizam o trabalho de limpeza. 

Paralelamente a isso, a Prefeitura de Mogi das Cruzes já iniciou os procedimentos para reforçar junto ao Governo do Estado e ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) a solicitação para que seja realizado o desassoreamento do rio Tietê no trecho que passa por Mogi das Cruzes. O rio Tietê é o principal curso d'água que corta o município e seu desassoreamento é muito importante para melhorar o sistema de escoamento de águas pluviais no município, colaborando para evitar a ocorrência de inundações ou alagamentos.

Atendimentos

Durante o final de semana, a Defesa Civil de Mogi das Cruzes recebeu 16 chamados, entre pedidos de vistoria, quedas de árvore e alagamentos. Não há registros de desabrigados no município. Uma residência que teve a escada externa, que era apoiada em um morro, danificada pelo deslizamento do talude foi interditada no Botujuru. Os moradores foram para a casa de parentes. Já no Jardim Camila, um comércio foi interditado também por risco. 

Devido ao grande volume de chuva, também foram registrados, durante o final de semana, pontos de alagamento em diversas regiões da cidade, como nos distritos de Cezar de Souza, Sabaúna, Braz Cubas e Jundiapeba, além de bairros próximos à região central. Com a diminuição na intensidade da chuva, a água dos pontos de alagamento escoou pelo sistema de drenagem.

As equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana iniciaram, ainda durante o final de semana, os trabalhos de limpeza e manutenção, enquanto o setor de podas de árvores da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente atendeu chamados de quedas de árvores, com apoio de outros órgãos participantes da Operação Verão.

A Defesa Civil de Mogi das Cruzes permanece monitorando a cidade, dentro dos trabalhos da Operação Verão 2021/2022, que é realizada entre 1º de dezembro e 31 de março. Neste período, o atendimento a urgências e emergências causadas pelas chuvas é prioridade para as estruturas da Prefeitura de Mogi das Cruzes e dos demais órgãos participantes. A população pode comunicar emergências pelo telefone 199, da Defesa Civil, ou 153, da Central Integrada de Emergências Públicas (Ciemp).