Excesso de gordura causou entupimento em coletor de esgoto da Ricardo Vilela; Semae conclui desobstrução
Serviço Municipal de Águas e Esgotos


O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) concluiu, na madrugada desta quarta-feira (21/03), a manutenção no coletor de esgotos da rua Dr. Ricardo Vilela, no quarteirão entre as ruas Dr. Corrêa e Capitão Manoel Caetano, no Centro de Mogi. O reparo foi necessário devido a uma obstrução na tubulação, provocada pelo excesso de gordura na rede. A autarquia pede a colaboração de moradores e, principalmente, proprietários de restaurantes, para que instalem caixas para retenção de gordura e evitem o laçamento irregular no sistema.
A manutenção exigiu que uma equipe do Semae atuasse de madrugada. Além do custo operacional, o serviço exigiu ainda a interdição do trânsito, com desvio pelas ruas Dr. Corrêa, Coronel Souza Franco e Barão de Jaceguai. “São transtornos que poderiam ser evitados se não houvesse o uso inadequado da rede de esgoto com o lançamento de gordura e materiais sólidos”, afirma o diretor-geral da autarquia, Paulo Beono Jr.
O vice-prefeito Juliano Abe acompanhou o trabalho durante a madrugada. Ele destaca a importância de os estabelecimentos comerciais que trabalham com alimentos manterem em dia a inspeção e manutenção de suas caixas de gordura para evitar entupimentos no sistema de esgotamento.
“É importante ressaltar que, além da gordura que é lançada indevidamente na nossa rede, há ainda uma quantidade considerável de areia e terra que vêm de ligações inadequadas de redes de águas pluviais das residências. Essa mistura (gordura, areia e terra) causa grandes obstruções. É preciso haver uma união de esforços entre todos. Comércios com as caixas de gordura e as residências com a separação das ligações de águas pluviais da rede de esgoto”, reforça Abe.
O Semae reitera a orientação aos moradores quanto ao uso correto da rede de esgoto. É comum as equipes responsáveis pela manutenção do sistema retirarem das tubulações vários detritos como gordura, pedras, pedaços de madeira e de colchão, por exemplo. São materiais que jamais poderiam estar na tubulação de esgoto.
O resultado: entupimentos e vazamentos que geram transtornos para a população, como retorno de esgoto para dentro dos imóveis, mau cheiro nas ruas e bloqueios no trânsito para os serviços de reparo, além de despesas para a autarquia devido ao deslocamento de funcionários e equipamentos.
O Semae atua de forma significativa em manutenções relacionadas a casos desse tipo. São utilizados nestas ações os caminhões combinados, que fazem a sucção dos detritos acumulados na rede e o jateamento com água sob pressão no interior dos canos.
“Nenhuma rede de esgoto está projetada para receber esse tipo de detrito, que sobrecarrega o sistema”, completa Paulo Beono.
Na Estação de Tratamento de Esgoto, em Cezar de Souza, o Semae possui um sistema de filtragem que separa galhos, gravetos e outros detritos que chegam com o esgoto, evitando problemas no tratamento. No entanto, trata-se de uma medida paliativa. “Para resolver o problema de forma definitiva, é necessário a colaboração de todos para uso correto da rede”, finaliza o diretor-geral. (Julio Nogueira)

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