Mogi das Cruzes ganha visibilidade na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo
Secretaria de Cultura


O documentário "Da Cor e da Tinta: Em busca de Chang Dai-chien" (Of Color and Ink: Searching for Chang-chien") - que aborda parte da vida em Mogi das Cruzes do mais famoso pintor chinês do século XX - conquistou o prêmio do público de Melhor Documentário Estrangeiro, na 47ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Ao todo, participaram do evento 96 países e foram exibidos 362 títulos.
Chang Dai-chien foi morador do Distrito de Taiaçupeba entre os anos de 1950 e 1970. A obra tem a direção da cineasta sino-americana Weimin Zhang, professora de Cinema da San Francisco State University, nos Estados Unidos, que veio a Mogi das Cruzes, para um bate-papo com o público que prestigiou a exibição do documentário no final de setembro. A ação contou também com a presença do produtor e consultor do filme, o jornalista e escritor mogiano Guilherme Gorgulho, doutorando em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.
Filmado em grande parte em Mogi das Cruzes, o longa-metragem apresenta entrevistas com personagens da cidade ligados ao artista.
O documentário
“Da Cor e da Tinta” mostra que o exílio de trinta anos no Ocidente do pintor, calígrafo e poeta foi amplamente mal compreendido e envolto em mistério. O filme explora a busca do artista por um ideal utópico de harmonia e tolerância, num mundo muito distante da China tradicional, que ele deixou para trás em 1949. Transitando da Ásia para as Américas e a Europa, Chang desempenhou um papel fundamental na transmissão da pintura chinesa para o Ocidente, sendo o primeiro artista chinês a alcançar renome internacional, mesmo após a sua morte suas obras continuam a estabelecer recordes mundiais em leilões de arte.
O filme segue sua jornada de vida incomum, da China pré-comunista à Argentina, e dos pampas a um grande jardim chinês que construiu no distrito de Taiaçupeba; percorre suas aclamadas exposições em Paris e na Alemanha nas décadas de 1950 e 1960, seus encontros com Pablo Picasso e o surrealista Andre Masson, bem como seus últimos anos na Califórnia e em Taiwan. O prolífico trabalho do pintor combinou estilos tradicionais e modernos de paisagem e retrato, formando uma ponte não só entre o passado e o presente da China, mas também entre as ideias estéticas orientais e ocidentais. O filme tem 1h40 de duração, com legendas em português.

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