Museus e espaços de cultura receberão câmeras para reforço na segurança

Secretaria de Cultura

23 de abril de 2019
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A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo está adotando medidas de reforço na segurança de museus e espaços de cultura da cidade, por meio da aquisição de câmeras de monitoramento. A ação tem por objetivo evitar episódios como o ocorrido na semana passada, com a imagem sacra de Nossa Senhora da Conceição.

A princípio, foram adquiridas 20 câmeras, que serão instaladas na Pinacoteca de Mogi das Cruzes, no Arquivo Histórico Municipal “Historiador Isaac Grinberg” e no Museu Virtual de Educação. Só na Pinacoteca, serão 12 câmeras, a serem instaladas nas oito salas expositivas, corredores, entradas e saídas do prédio. No Arquivo Histórico serão duas, sendo uma para cada pavimento e no Muve serão instalados os demais seis equipamentos. O investimento inicial foi de aproximadamente R$ 12,5 mil.

A Secretaria de Cultura desenvolve neste momento o planejamento para que as mesmas providências sejam adotadas nos prédios do Casarão do Carmo, onde está o Museu Visconde de Mauá, no Centro de Cultura e Memória Expedicionários Mogianos (Museu dos Expedicionários) e no Museu Taro Konno, situado no Parque Centenário da Imigração Japonesa.

Neste ínterim, foram adotadas algumas restrições referentes ao funcionamento de determinados espaços. A Pinacoteca, por exemplo, está fechada, até que seja feita a completa desmontagem da exposição Arte Sacra em Mogi das Cruzes, que ocupava o piso superior do prédio. Já o Museu Guiomar Pinheiro Franco, no Centro da Cidade, a partir de agora só receberá visitas espontâneas no seu piso térreo. No pavimento superior, só poderão ser feitas visitas de grupos, com agendamento prévio.

A meta é proteger os acervos dos museus do município, inibindo qualquer tipo de ação criminosa. Na semana passada, uma santa pertencente ao acervo da Diocese de Mogi das Cruzes foi retirada do local onde estava exposta na Pinacoteca e escondida em um cubo de exposição em outro cômodo do espaço. A suposição é de que o ato tenha sido premeditado, já com o objetivo de furtar a peça, em momento mais oportuno.

“O ocorrido foi fundamental para que tomássemos providências no sentido de reforçar a segurança do nosso acervo. Mogi tem uma história riquíssima e é nossa obrigação proteger esse patrimônio, até para que ele continue cumprindo seu papel de resguardar e passar para futuras gerações fragmentos do nosso passado”, destacou o secretário municipal de Cultura e Turismo, Mateus Sartori. (Lívia de Sá)