Patrulha Maria da Penha amplia ações na proteção de mulheres vítimas de violência 

Secretaria de Segurança

Em 2023, a Patrulha Maria da Penha da Guarda Municipal de Mogi das Cruzes prendeu 44 homens por ocorrências envolvendo violência doméstica

24 de janeiro de 2024
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A Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Mogi das Cruzes, prendeu 44 homens por ocorrências envolvendo violência doméstica em 2023. O número é 10% maior que o registrado em 2022. O grupamento faz parte das ações desenvolvidas pela Prefeitura para a proteção das mulheres vítimas de violência na cidade.

Nos números do ano passado, foram registradas 26 prisões por flagrantes de violência doméstica, um índice de efetividade 62,5% maior que em 2022. Já os casos de detenção por desrespeito de medida protetiva foram 18, uma diminuição de 25% com relação ao ano anterior.

Durante o ano de 2023, a Patrulha Maria da Penha realizou 4.276 rondas para acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica. Este trabalho é feito nas regiões de residência e trabalho das mulheres acompanhadas, bem como com contatos telefônicos com elas. 

Também foram atendidas 181 ocorrências, o dobro do registrado em 2022. Dessas, 98 situações foram de descumprimento de medida protetiva. Os números mostram a ampliação da presença da Patrulha Maria da Penha na cidade.

A Guarda Municipal de Mogi das Cruzes atende a emergências pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia. Nos casos de violência contra a mulher, os atendimentos são direcionados para a Patrulha Maria da Penha conforme a necessidade. 

O atendimento à mulher vítima de violência doméstica é realizado de forma intersetorial na estrutura da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Dentro da Secretaria Municipal de Assistência Social, o município conta com  uma unidade de acolhimento provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de ameaça ou risco de morte em razão da violência doméstica ou familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.  São 20 vagas e o endereço é sigiloso, para a segurança das abrigadas e de seus filhos. O funcionamento conta com equipe multidisciplinar para atendimento e apoio (Psicóloga, Assistente Social e Educadoras Sociais).

Os contatos com o serviço são feitos em atendimento nas Delegacias de Defesa da Mulher ou em Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). O abrigo também desenvolve atividades e encaminhamentos que visam propiciar o início da reestruturação da vida e a superação da situação de violência. Os telefones de contato para o serviço são 4728-1878 ou 4725-9826.