Programa Mogi Paralímpico atende mais de 500 pessoas com deficiência com prática esportiva

Secretaria de Esportes e Lazer

30 de março de 2017

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Centro Municipal do Paradesporto oferece diversas modalidades para pessoas com deficiência, como o basquete (Ney Sarmento/PMMC)

Marcus Melo destacou a importância social do programa Mogi Paralímpico, que atende 510 pessoas com deficiência em Mogi das Cruzes (Ney Sarmento/PMMC)

Prefeito conversou com paratletas e participantes do programa Mogi Paralímpico. Trabalho desenvolvido com o esporte ajuda na autoestima das pessoas (Ney Sarmento/PMMC)

Projeto Mogi Paralímpico tem como principal objetivo a socialização dos participantes, por meio da prática esportiva (Ney Sarmento/PMMC)

O prefeito Marcus Melo visitou, na manhã desta quinta-feira (30/03), o Centro Municipal do Paradesporto “Professor Cid Torquato”. O espaço é o principal núcleo de atividades do projeto Mogi Paralímpico, que atende 510 pessoas com deficiência que praticam diversas modalidades do paradesporto.

“Este trabalho é um exemplo. Cada mãe e cada pai que traz seu filho aqui sabe o que este projeto faz por eles em termos de inclusão, de tirar as pessoas de casa e de oferecer mais qualidade de vida. A gente percebe pela alegria, no sorriso de cada um dos participantes”, afirmou o prefeito, ao lado da presidente do Fundo Social de Solidariedade, Karin Melo.

Marcus Melo conversou com os participantes e acompanhou as atividades desenvolvidas em diversas modalidades paralímpicas, como bocha adaptada, goal ball, tênis de mesa, basquete, futebol de 7, atletismo e golfe adaptado. Além destas, no Centro do Paradesporto também são desenvolvidas atividades de tênis de quadra, taekwondo adaptado e basquete em cadeira de rodas.

O projeto Mogi Paralímpico tem como principal objetivo a socialização dos participantes, por meio da prática esportiva. “Muitas vezes, a pessoa com deficiência acaba ficando reclusa em casa. Com o projeto, elas podem sair, conviver, praticar esportes. Temos uma procura muito grande e isso mostra como a iniciativa faz a diferença na vida das pessoas”, disse o coordenador do Paradesporto da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Dirceu José Pinto.

Além das atividades do Centro do Paradesporto, o projeto Mogi Paralímpico também desenvolve a natação, no Clube Náutico Mogiano, e o futebol para amputados, em que a cidade possui duas equipes de destaque, que treinam no Sesi e no Centro Esportivo da UMC, além de ter os campos do Parque da Cidade à disposição. O local recebeu, no início deste mês, a primeira rodada do Campeonato Paulista da modalidade.

Outro trabalho refere-se ao Special Olympics, nas modalidades atletismo e futsal unificado. Neste caso, os treinamentos acontecem no Centro Municipal do Paradesporto e na estrutura do Ginásio Municipal de Esportes Professor Hugo Ramos.

O resultado do trabalho desenvolvido é constatado pelos pais e responsáveis pelos participantes do projeto. É o caso de Graça Susteras, de 65 anos, que acompanhava o filho Alexandre, de 37 anos, que frequenta o Centro do Paradesporto.

“Meu filho frequenta a Apae e é muito bem atendido, mas precisava praticar esportes. Aqui, o trabalho é perfeito porque trabalha a autoestima dos participantes. Aqui, ele convive com pessoas com todos os tipos de deficiência e todos são iguais. É um projeto que faz muita diferença na vida de todos”, disse Graça. “A maior prova do sucesso e da boa realização do trabalho é o sorriso deles. A pessoa com deficiência não finge, eles estão realmente felizes por estar aqui”, completou.

Também participaram da visita os secretários municipais de Esporte e Lazer, Nilo Guimarães, e de Assistência Social, Neusa Marialva, além dos professores do projeto.

O Centro Municipal do Paradesporto fica na avenida Expedicionário José Barca, s/nº – Jardim Rodeio. O telefone para mais informações sobre o projeto Mogi Paralímpico é o 4798-5167.(Luiz Maritan)