Plano de Água e Esgoto prevê investimentos de R$ 1,49 bilhão para universalização dos serviços

Serviço Municipal de Águas e Esgotos

10 de agosto de 2017
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Mogi das Cruzes necessitará de R$ 1,49 bilhão, ao longo de 30 anos, para universalizar os serviços de água e esgoto na cidade. A previsão é do Plano Municipal de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário do Município (PMAE), cuja versão preliminar foi apresentada na manhã desta quinta-feira (10/08), na Câmara, pelo diretor-geral do Semae, Paulo Beono Jr, aos vereadores – o evento foi aberto à população. A maior parte dos recursos (R$ 855 milhões) é para investimentos considerados de curto prazo (em até dez anos).

“Somente com recursos próprios do Semae, os valores são inviáveis. E é isso o que passaremos a discutir a partir de agora com a Câmara e a sociedade. O prefeito Marcus Melo determinou que fizéssemos um estudo de viabilidade econômica e financeira e, a partir dela, a decisão será tomada em conjunto, o que inclui a busca por recursos externos, como financiamentos e repasses de outras esferas de governo”, afimou Beono.

A previsão de investimentos necessários apontada no plano se divide em R$ 654,26 milhões para Sistemas de Abastecimento de Água e R$ 837,49 milhões para Esgotamento Sanitário.

O documento pode ser consultado no site da Prefeitura desde segunda-feira, dia 7 de agosto, e ficará à disposição da população por 30 dias, online, para análise e apresentação de sugestões.

O PMAE atualiza e unifica os planos diretores vigentes de Esgoto (2010) e de Água (2011). Trata-se de um levantamento minucioso realizado pelo Semae, por meio de uma empresa especializada, e que prevê um cronograma de obras e investimentos, em função da projeção de crescimento populacional e da própria malha urbana da cidade.

As dúvidas ou sugestões poderão ser apresentadas pela população e serão compiladas pela equipe da autarquia, antes de o projeto ser encaminhado à Câmara Municipal para apreciação e votação.

“Nosso objetivo é dar publicidade ao plano e agradeço aos vereadores a oportunidade de, mais uma vez, discutirmos o saneamento em nosso município. O documento disponível é ainda uma versão preliminar que será consolidada após a contribuição da população”, concluiu o diretor-geral do Semae.

Entre as metas do PMAE estão a melhoria do controle operacional do sistema de água, redução do índice de perdas, garantia do abastecimento de água para a população com o mínimo de interrupção, aumento do volume de esgoto tratado e implantação de sistemas de saneamento para os núcleos urbanos isolados.

Atualmente, em Mogi das Cruzes, 98% da área urbana são atendidos por abastecimento de água. Quanto ao esgoto, os índices avançaram, nos últimos anos, de 78% de coleta e apenas 5% de tratamento para os 95% de coleta e 61% de tratamento. (Julio Nogueira)