Em 10 meses, Semae Mogi das Cruzes economiza R$ 1,3 milhão com mercado livre de energia; redução é de 18%

Serviço Municipal de Águas e Esgotos

Redução de despesa estimada para os próximos anos pode superar R$ 12 milhões

05 de dezembro de 2025
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De janeiro a outubro de 2025, o Semae Mogi das Cruzes economizou R$ 1.346.502,64 com a conta de energia elétrica, resultado da adesão ao mercado livre de energia em três unidades que trabalham com alta tensão: Estação de Captação, no Rio Tietê, Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro e ETA Leste, cujas contas, no período, somaram R$ 6.193.084,24. A economia é em comparação ao que seria gasto com o mercado cativo de energia – modelo mais comum utilizado no Brasil –, que teria sido de R$ 7.539.586,88. No acumulado do ano, a redução é de 18%.

De acordo com levantamento do Departamento Técnico da autarquia, do total de R$ 1.346.502,64, foram R$ 719.839,70 de economia na Estação de Captação, R$ 324.117,45 na ETA Centro e R$ 302.545,49 na ETA Leste.

O mercado livre de energia, modalidade em que empresas conectadas na média ou alta tensão (como é o caso de algumas unidades do Semae) negociam livremente os preços com as várias geradoras, possibilitando que as contratem diretamente, com valores mais competitivos. Também chamado de Ambiente de Contratação Livre (ACL), permite escolher de quem comprar a energia.

Este é o grande diferencial em relação ao chamado mercado cativo, em que a energia é adquirida junto às concessionárias de distribuição locais, sem livre negociação e com valores estipulados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O Semae estima que, nos próximos anos, a economia seja ainda maior, já que os valores, pelo mercado livre de energia, foram negociados para o longo prazo, e também serão inseridas outras unidades operacionais da autarquia.

De 2027 a 2029, por exemplo, a projeção é de uma economia total de R$ 7,763 milhões, considerando a bandeira verde, pela qual se aplicam valores menores na conta de luz pelo mercado cativo.

Se for considerada a bandeira vermelha 2, em que as condições de geração de energia são mais caras no mercado cativo, a economia projetada pode superar os R$ 12 milhões.