Deficientes visuais compõem novo grupo de cordas da Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes
Secretaria de Cultura


O prefeito Marcus Melo participou, na tarde desta sexta-feira (24/11), do lançamento do projeto Novos Olhares, um novo grupo ligado ao projeto Orquestra Sinfônica de Mogi das Cruzes, composto por deficientes visuais. São a princípio cinco membros, porém o objetivo é ampliar o número de participantes e futuramente lançar na cidade um novo grupo de câmara, que deve ser intitulado Camerata Novos Olhares.
“Este é um projeto novo e uma semente que estamos plantando. Desejo muito sucesso a este grupo, espero que ele leve alegria para a vida de todos que o integram e afirmo que sempre vou apoiar iniciativas assim, pois a música já está enraizada na nossa cidade e os nossos projetos de musicalização são motivo de muito orgulho”, destacou o prefeito.
O maestro Lélis Gerson, que é coordenador do projeto Orquestra Sinfônica, falou sobre o momento especial que o grupo vive. “Amanhã vamos comemorar os 15 anos do projeto e hoje estamos tendo a oportunidade de lançar este projeto tão importante. Quero agradecer ao prefeito, que apoia o projeto e vem auxiliando muito no seu crescimento. Exemplo disso é que neste ano tivemos a oportunidade de nos apresentar no maior festival de música clássica da América Latina”, destacou, falando também sobre o futuro desta nova ação.
“Hoje estamos com cinco alunos, porém no primeiro semestre do próximo ano vamos ampliar essa turma e, se tudo der certo, no segundo semestre do ano que vem vamos lançar a Camerata Novos Olhares”, pontuou.
O projeto teve início quando a jornalista e locutora Carla Domene, que já trabalha e convive com um grupo de deficientes visuais, abordou o maestro Lélis Gerson durante um evento e perguntou a ele se seria possível criar um grupo para os deficientes visuais. A resposta positiva veio de forma imediata e, para concretizá-la, Lélis chamou para ministrar as aulas Bruna Larissa, que é professora de violino e atua junto ao projeto desde a sua primeira formação, há 15 anos.
“Não é um grupo exclusivo para deficientes visuais. Pessoas com mobilidade reduzida e outros tipos de deficiência também podem fazer parte dele. Esta é uma iniciativa inovadora e mais uma evolução do projeto Orquestra Sinfônica, que já é grandioso para a cidade”, destacou o secretário municipal de Cultura, Mateus Sartori.
O grupo ensaia uma vez por semana no Centro de Cidadania e Arte (Ciarte) e já teve até o momento 10 aulas. Os alunos que compõem o grupo atualmente são Dirce Machado, Iolanda dos Santos, José dos Santos, Marcio Magalhães e Robson Sousa. (Lívia de Sá)

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