Escola pública de Mogi das Cruzes é a primeira a receber o Projeto Uma Escola Sustentável no Brasil
Secretaria de Educação
Cidade celebra a chegada do projeto e a escolha da escola como a primeira do Brasil e a quinta da América Latina a receber o projeto



A Prefeitura de Mogi das Cruzes celebrará nesta quarta-feira (11/12), às 9h30, a chegada na cidade do projeto Uma Escola Sustentável, realizado pela organização sem fins lucrativos uruguaia Tagma e patrocinado pela Fundação Norma e Leo Werthein, responsável pela área de responsabilidade social da Vrio.Corp - controladora da SKY Brasil. A unidade escolar escolhida pela iniciativa foi a Escola Municipal Rural Nossa Senhora da Conceição, no Tabor, que está sendo transformada em uma referência em sustentabilidade. A escola é a quinta do projeto na América Latina.
O projeto é baseado em seis princípios de sustentabilidade, que contemplam a relação entre as pessoas e os fenômenos da natureza, sendo água (captação e tratamento de águas), energia renovável, habitat (climatização solar passiva), construção com materiais naturais e recuperados, produção de alimentos e o fator humano, que contempla a dimensão humana da sustentabilidade.
“Acompanhamos as atividades desde abril. Os profissionais da Divisão de Manutenção atuaram na preparação do terreno e estão presentes em todo o processo de construção. É uma grande alegria ter nossa escola escolhida como a primeira do Brasil para receber um projeto como esse, que irá aprimorar a aprendizagem dos nossos alunos e também, contribuir com a comunidade”, disse a secretária de Educação, Marilu Beranger. O projeto conta com apoio da Prefeitura de Mogi das Cruzes, por meio da Secretaria de Educação. No Brasil, a iniciativa é coorganizada pelo Instituto A Cidade Necessita de Você e apoiado pela Sem Muros
"Para a Fundação é fundamental aproximar as tecnologias das salas de aula para preparar as novas gerações. E é igualmente importante reconhecer que nossas comunidades possuem conhecimentos ancestrais valiosos. Ao combinar essas ferramentas digitais com o saber intergeracional, podemos criar um diálogo intercultural enriquecedor e construir um futuro mais sustentável e equitativo”, conta Darío Werthein, presidente da Fundação Norma e Leo Werthein.
A escola vai receber mais 210 m2 de área construída, sendo 115 m2 cobertos e 95 m2 semicobertos) com quatro novas salas, sendo uma multiuso, uma de aula, de direção e a de professores, além de dois banheiros e a ampliação do refeitório. Espaços da unidade escolar estão sendo revitalizados e foram instaladas oito placas fotovoltaicas de 550W para energia solar. A unidade terá um teto verde. O espaço da horta cresceu, assim como os espaços para outras atividades pedagógicas relacionadas ao meio ambiente.
A unidade escolar passará a contar também com um sistema de tratamento de água projetado para separar as águas negras (provenientes de vasos sanitários) e das cinzas (provenientes de pias e chuveiros). As águas cinzas serão tratadas por métodos específicos, como o Círculo de Bananeiras; enquanto as águas negras passarão pelo sistema de fossa séptica de 10 mil litros, filtro anaeróbio 8 mil litros e câmara cloradora. Essa separação permite um tratamento mais eficiente e sustentável de cada tipo de água residual.
O trabalho coletivo marca o projeto desde o início com a contribuição de alunos, equipe escolar e a comunidade na elaboração do que seria feito na obra, que foi construída a várias mãos. As obras começaram no início de novembro e contam com a participação de voluntários e técnicos de diferentes países, além da comunidade e a equipe escolar. Durante a construção, foi realizado um curso de construção sustentável.
“Estamos muito felizes em apresentar este processo de construção, após um ano de trabalho e 45 dias de obra. São 210 m² novos que se somam a um edifício existente, com sistemas de tratamento de águas, energia solar, uso de materiais naturais e de baixo impacto ambiental, além de estratégias de conforto térmico passivo. Este projeto combina inovação construtiva e educacional, promovendo a educação ambiental e uma formação integral para as próximas gerações. Queremos agradecer especialmente a todos os estudantes, voluntários e voluntárias que contribuíram em diferentes áreas e à equipe de construção, sem os quais este sonho não teria sido possível. Da mesma forma, agradecemos à prefeitura de Mogi das Cruzes e a todas as empresas que apoiaram esta iniciativa!”, disse Gisela Oyanguren, coordenadora geral da TAGMA.
A unidade escolar participou de um chamamento, que reuniu mais de 30 escolas rurais do Estado de São Paulo. Após um ciclo de visitas às cinco unidades finalistas, a escola foi a escolhida para receber o projeto. Além de receber novos espaços e recursos sustentáveis, a escola, que já realiza um trabalho pedagógico consolidado sobre sustentabilidade, passa a fazer parte de uma rede de escolas e salas sustentáveis, que reúne unidades no Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Peru.
No Brasil, o projeto também recebe apoio do Instituto Embu, Positiva Consultoria, PlugSolar Energia, Polimix Concreto, Mizu Cimentos, Saint-Gobain,Tintas Irajá e Viapol.
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