Mogi mantém atendimento a pacientes com hanseníase e promove busca de novos casos
Secretaria de Saúde e Bem-Estar

Domingo, 29, é o Dia Mundial e Nacional de Combate e Prevenção à Hanseníase. A data é lembrada sempre no último domingo de janeiro e reforça o compromisso em difundir informações, promover o diagnóstico precoce, garantir acesso ao tratamento e, principalmente, promover atividades de educação em saúde que favoreçam a redução do estigma e do preconceito em torno da doença.
Antigamente conhecida como lepra, a hanseníase pode se manifestar de 2 a 10 anos depois do contágio. O primeiro sintoma é o surgimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas no corpo, com diminuição ou perda de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. Mas existem outros sinais como a presença de caroços e inchaços no corpo e de áreas com diminuição de pelo e do suor.
Na constatação desses sinais, o paciente deve procurar uma unidade de saúde ou diretamente o Programa de Controle a Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde para solicitar uma avaliação e exames diagnósticos. Quanto mais cedo a doença for descoberta para início do tratamento, menor a chance do paciente sofrer sequelas.
Em 2016, foram realizados 111 exames de diagnóstico (90 baciloscopias e 21 biópsias) e 11 pessoas estiveram em tratamento. Por meio do projeto especial “Na minha escola tem saúde”, também foram avaliados todos os alunos de sete escolas municipais. Neste ano, até o momento, já foram realizados 25 baciloscopias e atualmente 13 pessoas estão em tratamento.
Histórico
Com registros que datam de 1.350 AC, a hanseníase é considerada a doença mais antiga da humanidade. Já esteve presente em todo o mundo e desde o estabelecimento da cura, em 1970, vem sendo erradicada em todos os países. O Brasil é exceção à regra e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o país que concentra o maior número de novos casos da doença – e o único que não está em processo eliminá-la.
Mogi das Cruzes ainda concentra casos de hanseníase porque, na década de 30, foi implantado no Distrito de Jundiapeba, onde hoje funciona o Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti, o antigo Asilo Colônia Santo Ângelo. Lá, os portadores de hanseníase viviam isolados. Embora a hanseníase não seja uma doença hereditária, ela é transmitida pelo ar através do contato prolongado com uma pessoa contaminada. Atualmente, não existe necessidade de isolamento porque, iniciado o tratamento, a transmissão não ocorre mais.
O Programa de Controle a Hanseníase funciona na Unidade de Atendimento aos Programas de Saúde (UAPS 1), que fica na rua Rui Barbosa, nº 174, Jardim Santista. Informações pelo telefone 4735-2336.

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