Prefeitura orienta população a não alimentar macacos e animais silvestres nos parques
Secretaria de Saúde e Bem-Estar


A Prefeitura de Mogi das Cruzes orienta os frequentadores dos parques municipais da cidade a não oferecerem alimentos aos macacos e outros animais silvestres que vivem nestes locais. Nos últimos 30 dias, três pessoas foram mordidas por saguis no Parque Centenário. As vítimas precisaram de atendimento médico e foram encaminhadas para tratamento antirrábico, com soro e vacina. Os casos de agressões foram levantdos após uma busca ativa da Secretaria Municipal de Saúde.
Os macacos podem transmitir raiva e também outras doenças aos seres humanos. Além disso, eles são prejudicados com a alimentação inadequada, uma vez que sua dieta na natureza consiste em frutos, sementes, goma de árvores e insetos.
Todas as agressões ocorreram no momento em que as vítimas tentavam alimentar os macacos. “Alimentar esses animais é perigoso para humanos e também para os animais, pois além de uma dieta inadequada, eles podem contrair doenças humanas, algumas fatais para os macacos”, informa o veterinário Jefferson Renan de Araújo Leite, do Núcleo de Prevenção e Controle de Arboviroses.
A espécie envolvida nas agressões é o Sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), que conta com uma família composta por cerca de 15 indivíduos no Parque Centenário. A espécie é exótica para o Estado de São Paulo, ou seja, não é uma espécie nativa.
“Ela é oriunda do Nordeste brasileiro e foi introduzida aqui na região por meio do tráfico de animais silvestres, muitos anos atrás. Sua presença representa risco à saúde humana, porque os saguis podem ser reservatórios naturais do vírus da Raiva, e também um risco às espécies nativas”, informa o veterinário. “Na nossa região, a espécie nativa é o Sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), ameaçado de extinção por conta da perda de habitat e principalmente pela concorrência com os Saguis-de-tufo-branco”, acrescenta.
Nos últimos 10 anos, foram registrados 28 casos de agressões de macacos a vítimas residentes na cidade, três casos somente neste ano, entre os dias 29 de março e 29 de abril. Em caso de agressões, é fundamental que a vítima procure atendimento médico imediato, mesmo que seja um simples arranhão, porque acidentes com animais silvestres são potencialmente perigosos em relação à transmissão do vírus da Raiva.

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