Saúde e Educação investem em conscientização sobre o “Setembro Amarelo”
Secretaria de Saúde e Bem-Estar






Para intensificar as campanhas do “Setembro Amarelo”, mês do combate e prevenção ao suicídio, a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Diretoria Regional de Ensino, realizaram uma videoconferência com transmissão simultânea para mais de 60 escolas estaduais de Mogi das Cruzes.
Com o tema “Setembro Amarelo - Violências Autoprovocadas: Aspectos Epidemiológicos, Manejo e Prevenção” para educadores, a videoconferência teve o objetivo de fortalecer ações preventivas e aprimorar o olhar de diretores, vice-diretores, professores, coordenadores, mediadores e alunos do grêmio estudantil.
O assunto, que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e pela falta de informação. Em Mogi das Cruzes, as ações ocorrem em atenção à Lei Municipal nº 7.391, de 28 de setembro de 2018, que institui a “Semana de Valorização da Vida”.
“Mobilizamos os profissionais da saúde e da educação para informar sobre a importância da intervenção precoce, para mostrar os fatores de risco e fatores de proteção, falar sobre o suicídio e mostrar a importância das escolas na identificação, no acolhimento e necessidade de dar encaminhamento quando for identificado alguma atitude ou comportamento de risco”, explicou o diretor do Núcleo Pedagógico, Vanderlei de Souza.
A médica da Vigilância Epidemiológica, Tereza Nihei, esteve presente e explicou sobre a ideia de integrar os órgãos nesta ação, que para auxiliar na identificação de sinais e comportamentos que indiquem que a pessoa precisa de uma atenção especial. “Existe a necessidade de abordar o tema das violências autoprovocadas, mobilizando vários equipamentos, principalmente a Educação, onde estas violências podem ser observadas já em faixas etárias bastante precoces, vislumbrando a possibilidade de intervenção de natureza preventiva”, explicou.
Os principais sinais de alerta para violências autoprovocadas, mutilações e comportamento depressivo foram apresentados pela médica Patrícia Guterres Oliveira, diretora clínica do Ambulatório de Saúde Mental e pós-graduanda em Psiquiatria Infantil, que possui experiência no atendimento clínico. Já a médica Roberta Thorpe do Carmo, da Vigilância Epidemiológica, falou sobre o avanço do número de casos e estatísticas registradas no Estado e em Mogi das Cruzes. Em 2017, por exemplo, o município registrou 157 casos de violência autoprovocada (como mutilações ou tentativas de suicídio), dos quais 29 foram praticados por menores jovens de ambos os sexos com idade entre 15 e 19 anos.
Desde o início do mês, os equipamentos de saúde estão investindo e ofertando atividades com temas relacionados a campanha “Setembro Amarelo”. A Secretaria de Saúde segue comprometida em promover a saúde na cidade e garantir o bem-estar de todos os cidadãos. Até o fim de setembro , alguns equipamentos de saúde ainda realizarão ações para fortalecer a campanha de prevenção e combate ao suicídio.

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