Patrulha Maria da Penha reforça proteção a mulheres vítimas de violência em Mogi das Cruzes

Secretaria de Segurança

03 de março de 2023
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A Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Mogi das Cruzes, prendeu seis pessoas por casos de violência doméstica nos dois primeiros meses de 2023. O trabalho faz parte das ações da Prefeitura para o atendimento às mulheres e realiza o acompanhamento das vítimas que possuem medidas protetivas concedidas pela Justiça.

Nos meses de janeiro e fevereiro, 38 ocorrências foram atendidas pela Patrulha Maria da Penha, sendo que 21 envolveram mulheres acompanhadas pelo grupamento. Nos demais casos, houve o atendimento a denúncias recebidas durante o patrulhamento ou pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia. 

“A violência contra a mulher é um problema que, infelizmente, está presente em todo o Brasil e merece uma atenção especial dos órgãos de atendimento social e de segurança. A Patrulha Maria da Penha é parte importante nas ações da Prefeitura de Mogi das Cruzes no enfrentamento à violência contra a mulher, que busca oferecer mais segurança a estas vítimas para que elas possam seguir suas vidas”, afirmou o secretário municipal de Segurança, Toriel Sardinha. 

Atualmente, 174 vítimas de violência doméstica são acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha. Este trabalho é realizado por meio de rondas nas regiões de residência e trabalho das mulheres acompanhadas, bem como com contatos telefônicos com elas. Em dois meses, o grupamento realizou 585 rondas nas regiões próximas às residências e aos locais de trabalho das atendidas.

Durante o ano de 2022, a Patrulha Maria da Penha em Mogi das Cruzes realizou 2.999 rondas, 44 prisões em flagrante e atendeu 90 ocorrências. 

A Guarda Municipal atende ocorrências pelo telefone 153, que funciona 24 horas por dia. 

O atendimento à mulher vítima de violência doméstica é realizado de forma intersetorial na estrutura da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Dentro da Secretaria Municipal de Assistência Social, o município conta com  uma unidade de acolhimento provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de ameaça ou risco de morte em razão da violência doméstica ou familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral. 

São 20 vagas e o endereço é sigiloso, para a segurança das abrigadas e de seus filhos. O funcionamento é ininterrupto e conta com equipe multidisciplinar para atendimento e apoio (Psicóloga, Assistente Social e Educadoras Sociais).

Os contatos com o serviço são feitos em atendimento nas Delegacias de Defesa da Mulher ou em Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). Além de proteger, atender e acolher, o abrigo também desenvolve algumas atividades e encaminhamentos que visam propiciar o início da reestruturação da vida e a superação da situação de violência. Os telefones de contato para o serviço são 4728-1878 ou 4725-9826.

As pessoas em situação de vulnerabilidade social e que precisam de auxílio podem procurar a Secretaria de Assistência Social, para inscrição no Cadastro Único e possível inserção em programas de transferência de renda. A Prefeitura também disponibiliza cursos profissionalizantes gratuitos, por meio de programas como Acessuas/ Conduz, também da Assistência Social e também por iniciativa do Fundo Social.