Três Cadeias Produtivas Locais (CPLs) de Mogi estão aptas a receber recursos do Governo do Estado

Secretaria de Agricultura e Segurança Alimentar

É a primeira vez que produtores da Cidade participam deste programa; O prazo para esta segunda etapa (elaboração de projeto para captar recurso) segue até 15 de outubro.

19 de setembro de 2025
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Três CPLs (Cadeias Produtivas Locais) de Mogi das Cruzes foram aprovadas na primeira fase do programa do Governo do Estado  - SP Produz. Isso significa que as Cadeias Produtivas de Fungicultura, Leite e Agricultura Familiar já podem solicitar recursos específicos para o desenvolvimento de projetos no setor. 
As CPLs são parte do Programa Estadual de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas Locais – SP Produz, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O objetivo é fortalecer arranjos produtivos regionais, estimulando inovação, cooperação entre instituições e empresas, redução de custos e crescimento sustentável. É a primeira vez que Mogi participa deste programa e, logo, na sequência, ser classificada com aprovação de três CPls é algo muito significativo. Demonstra a maturidade e a força da nossa produção rural”, comentou o secretário de Agricultura e Segurança Alimentar, Renato Abdo.
Ele explica que, por meio do programa SP- Produz, os produtores poderão captar investimentos que podem chegar a até R$ 750 mil, a fundo perdido - isto é, sem necessidade de devolução, o que pode representar acesso à tecnologia, novos mercados, dentre outras inovações.“É um salto histórico para o setor agrícola de Mogi”, completou Abdo.
Na avaliação dele, o resultado positivo e inédito para a Cidade é fruto de um trabalho da Secretaria de Agricultura articulado em parceria com Sebrae-SP, Sindicato Rural e CATI. “Foi uma ação conjunta que envolveu diversas reuniões, mobilização de produtores e a elaboração de planejamentos estratégicos para cada cadeia”, enfatizou. 
A secretária-adjunta Mariana Fraga destaca que o processo de organização em cadeias produtivas é uma mudança cultural no campo. “Estamos formando redes colaborativas que dão ao produtor rural mais competitividade e sustentabilidade. Trata-se de um modelo de desenvolvimento, que alia inovação, gestão e responsabilidade social”, afirma.
Após a etapa classificatória, os grupos de produtores terão de apresentar projeto detalhado para a captação do recurso. O prazo para esta segunda etapa segue até 15 de outubro.
“A ideia é assinar os contratos e acordos de cooperação pra repasse dos recursos ainda esse ano e iniciar a execução dos projetos no ano que vem, com prazo de execução de até 24 meses, ou seja, até 2027 para finalizar o projeto”, finalizou o secretário Renato Abdo.